segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O Anjo Caído


É covalescente a minha vida de hoje e de outrora.
Cambaleio até um beco sem esperanças e respostas.
Mas fora lá que que erdei meus desleixos e caprichos abstratos.

Desde que eu delirei, não pensei mais haver realizado...
Apenas me iludi haver tudo em meus desejos sonhado.
São de todos os teus vários gostos envenenados.
Mas não são todos os que se debruçam ao teu fardo.

De ti faço moradia no meu âmago enfermo.
De ti faço uma poesia amável...
Sou um anjo caído e por ti sou eternamente tragado
Estes dias em ti pensei, estes dias te odiei.
Por estes dias desejei, um momento que chorei...

Tuas fantasias encantam-me com requintes
Eu sonho, eu canto em tudo já te pressinto
Tentação de um modo sínico o teu sabor é infinito.
Por isto há tanto desejo, mas os sonhos ficam em ti.

És egoísta minha droga, és minha rainha autoritária
Doas a mim uma morte já prevista e dolorosa
És a sina daquele que tú vacinas a veia da minha vida.
Te amo, a ti pertenço roubas-te os valores que eu teria.

Não te culpo por minha teimosia ou minha covardia
Eu não culpo nem a mim por tua companhia
A minha vida agora esta toda vazia
A minha essência perdida...
Não sou sonhador nem poeta já fui um dia
Sou teu anjo caído a tua lúgubre alma perdida...

(POEMA INSPIRADO NO TÍTULO DO LIVRO: "DROGAS E ANJOS CAÍDOS PARA PAIS E EDUCADORES...")


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