domingo, 5 de abril de 2009

SOLEDADE

Ao longo de meus minutos
passei compondo todo este medo
que encontro nesta soledade.
Desamparado do teu sorriso
e cego da certeza em vosso olhar...

vivo a recolher-me sem tua compaixão.
A este fechado desespero,
entrego-me a dolência por vastos horizontes.
Teu alívio é a paixão do meu silêncio.
Liberte-me desta insólita desgraça.

Acaricía os susurros do meu pavor...
Desacreditado ante minha queda
Eis minha melancólica mortalidade.
Respirando e suspirando, luzes venham a me cobrir,

e minhas quebradas aflições estendem-se
ao teu amável coração a clamar por liberdade a tua oração...
A angústias e as lágrimas formam-se
para a chuva de meu desconhecido caminho.
este é o fado que tomo para mim,
sozinho em meu caminho até cair

e longe eu vou... Compondo minha solidão.
Sou somente uma prece,
sou um pensamento que nunca se esquece,
uma noute que não adormece,
Sou eternamente uma alma dolente...

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