
Sublime alma na noute lenta e sozinha
Decadente surto da tua imagem quase apagada
vem velar meu cadáver na luz ofuscada
pela nuvem do inverno que empalidece os
dias outrora coberto pela tempestade.
A queda junto a lua, revela lacrimosa devoção
Eu recordo as fulgas, ansioso para estar
junto ao crepúsculo que fazia um brilho em
minha face consternada pelo fim da aurora
Eu possuia medo de te encontrar aqui
Eu consumia um choro de ti meu anjo
meu cadáver fazia de ti meu fantasma
minha lembrança tomadas de tormentos
Nesta hora espero-te em vossos desejos
e nossas esperanças juntas novamente
Nossos espíritos dançam nesta fantasia
Oh por quantos momentos eu chorei
na aurora a tua despedida,
por nunca haver um veneno no teu
beijo para a minha morte
Imagine meu cadáver apodrecido
neste amor que jaz lúgubre
E toda lembrança acena uma saudade
Aceitei promessas de que eu poderia
ficar bem por estes dias, somente estes dias...
Você faria com que eu conquista-se
por mais uma noute a tristeza em minha alma?
Não esqueça que esta noute ainda chove,
e minha alma ainda sofre...
eu fito o mar tão desolado,
eu choro num porto tão distante...
E do alto daquele farol eu sinto todo meu sacrifício
Quando eu fugi, perdi-me no escuro
e desesperado gritei vosso nome
mas tu não me respondeu
Joguei-me ao mar tempestuoso
E tudo que desejei em ti
foram afogados com os sonhos.
Acordei com a face pálida e envelhecida
num momento frio e intenso
que o dia vem a me doar sem algum vestígio
de luminosidade aquecedora
E já chove quando pressinto que meu dia será triste
Eu fiz de mim cada defeito odiado
me moldei qualidades que nunca pensei haver ter...
me matei junto a tudo que criei...
E fiz do teu vulto a única presença em mim...
e fiz do meu sonho a esperança da lua cheia...
(inspirado na composição moonlight sonata, ao
um gênio que eu admiro senhor "Ludwig Van Beethoven")
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