terça-feira, 18 de agosto de 2009


Eis o lamento no cadáver da alma
uma oração foi salva por devoção
e os choros nunca cessarão estas tristezas
Livra-me senhor de toda essa consternação
ouça esta aflição que minha voz profere
tão aclamada daqui deste lugar profano...

Acorrentado em minhas falhas e no escuro
eu padeço junto aos meus pecados...
eu sonho com a dança do demônio na escuridão
Essas são as imagens traçadas em minha mente
e toda enfermidade faz arrepender-me...
nada me libertará dessa loucura insana

Correndo por estes lugares eu fico mais perdido
e os ícones de condenação são feitos para mim
e foi realizada a sentença em meu nome
E o sangue começou a jorrar ante meus olhos
E os anjos começaram a chorar com meu desespero

Esta relidade que eu nunca desejei estar.
Peço aos santos que perdoem-me e compreendam
tantas falhas sem poder voltar e redimir-me.
Mas o sangue continua em todo Meu corpo
Vejo o paraíso tão distante e desaparecendo...

Eis o lamento no leito da compaixão
estas orações entenrradas na alma,
Estas flores de conforto no espírito
até o ultimo suspiro de dor e lágrimas...

Um comentário:

  1. Dias são sempre dias
    de lamentação ou vitória
    de real valsa, bonança
    Ou temperança, fantasia
    Entre a contraposição de extremos
    Singela noite ou descanso
    Ao nascer novo dia, fazer valia
    de prévias e esperança.

    Abraços, caro Ícaro.

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