domingo, 5 de abril de 2009

SOLEDADE

Ao longo de meus minutos
passei compondo todo este medo
que encontro nesta soledade.
Desamparado do teu sorriso
e cego da certeza em vosso olhar...

vivo a recolher-me sem tua compaixão.
A este fechado desespero,
entrego-me a dolência por vastos horizontes.
Teu alívio é a paixão do meu silêncio.
Liberte-me desta insólita desgraça.

Acaricía os susurros do meu pavor...
Desacreditado ante minha queda
Eis minha melancólica mortalidade.
Respirando e suspirando, luzes venham a me cobrir,

e minhas quebradas aflições estendem-se
ao teu amável coração a clamar por liberdade a tua oração...
A angústias e as lágrimas formam-se
para a chuva de meu desconhecido caminho.
este é o fado que tomo para mim,
sozinho em meu caminho até cair

e longe eu vou... Compondo minha solidão.
Sou somente uma prece,
sou um pensamento que nunca se esquece,
uma noute que não adormece,
Sou eternamente uma alma dolente...

LÁGRIMAS PARA MINHA DOR

No encoberto da neblina ao divagar,
lentos passos a procura por razões além de mim...
Onde ha lágrimas para a minha dor.
Andando por desconhecidas terras
ouço vozes do meu tormento,
e vivendo meus medos em vão em lágrimas caminharei...

Ainda os dias continuam nublados,
meus caminhos levementes apagados.
A marca de meus passos retratam um caminho
desconhecido por onde ficaram todos os meus
pensamentos e conhecimentos.

Eu acordei... Mas não queria estar aqui!
Quanta angústia me toma esta hora...
Não me ha reza, prece nem oração.
Minha lástima é uma fonte de choro.
Esperanças se quebram aos ventos,
e chorando novamente...
Esta é a dor de estar sem você!

Na inocência de um desejo, me encontro em ilusões,
este é meu medo, o pesar em meu olhar.
Eu nunca senti a tua liberdade,
eu nunca habitei em vossos sonhos...
Mas vos tenho em meu eterno coração.
Vos tenho em minhas eternas orações.
Contigo em minha memória,
por longos caminhos andarei, para sempre...