terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

                              Abençoado

Esta noute eu fui até os campos ter um pouco
Com o sereno de estar  fora do meu corpo e
Alimentar um pouco da alma despindo me e
Sorridente como de quem estar a olhar os céus
E ver a lua e as estrelas e brincar de conta las
E sombrear o corpo brincando lhe na silhueta de
que a noite tem o prazer de abençoar

Esse menino que a lembrança tanto o castiga
Reza por sossego de joelhos na grama, as mãos
Devotamente  juntas e os olhos fechados e da boca
O sussurros de uma voz chorosa que lhe faz lacrimejar
Emocionado de fé e de felicidade iminente...
Sim outrora ele já sentirá tanta dor tanta tristeza

Um coração de menino a crescer... um espírito nobre
De cordial honra que o âmago é ser este que hoje
Agradece e louva seu senhor que do céu está a acenar lhe e a beijar lhe suavemente o semblante
Contraído de súplica por sua vida outrora triste...

Ele abre lentamente os olhos e não está mais consternado., ele chora como uma criança que acabara de nascer e sentindo as primeiras emoções
Que a natureza lhe concede naquela noite serena
De vento gelado e árvores tão altas
Está sorrindo como uma criança sem medo...

Quando Cristo veio ter com ele, e ele chorou por estar ao colo de seu senhor e criador...
Ele ficara com tanto animo pelo conforto dos braços do pai que rolou se a erva toda e cortou lhe o rosto na
Altura dos olhos defronte a sobrancelha e lhe escorria
Um pouco de sangue...

E lhe corria as lágrimas do menino que lavou aquele sangue puro de martírio pela despedida do seu amado criador que beijou lhe a testa quente...
E o menino voltou lhe aquele campo com a respiração
Calma e o olhar tênue de sentimento...
E quando acordou já não chorava e a oração
Já havia lhe confortado a dor e o aperto que
Sentia ao peito...

Ele já fora caminhar sem entender porque ao
Amanhecer estara ali naquela manhã deitado
Em meio ao jardim... aquele bosque que nas noites
Mais lúgubres se tornará o seu getsemani...
Onde ali ele rezara sempre ao seu criador...